Pequeno registro da apresentação do Pedro Munhoz no Espaço Imaginário. Um show intimista, com muita sensibilidade e talento, cheio de emoções, de partilha de saberes, de oxigenação da vida. Pedro apresentou músicas autorais e poemas e interagiu com o público sensível e atento. Pedro Munhoz manifestou sua alegria e satisfação pela grande aceitação do seu trabalho, já que era a primeira vez que se apresentava em Rio de Contas.
No próximo sábado, dia 29, acontecerá uma nova exibição, de despedida de Rio de Contas.
No dia 14 de maio, reabriremos para clientes e amig@s que estão com saudade da programação cultural, da comida e da energia do Espaço Imaginário. Nesse sábado, das 19h às 24h, abertura da exposição de artes visuais “Janelas e fachadas de Rio de Contas”, do artista Deferson Melo (Déo), piadina tradicional romagnola, ambiente aconchegante. Voltaremos a abrir com eventos pontuais, com programação culinária, artística e cultural. Acompanhe a nossa programação no Instagram (@imaginario_riodecontas) e no nosso blog (espacoimaginarioriodecontas.wordpress.com)
Oferecer uma dança na feira. Honrar a herança ancestral do turbante. Mapear histórias de vida em cada canto da cidade. O festival Rua dos Inventos foi um sonho que transformou as ruas do centro de Rio de Contas (BA) num lugar de encontros e de invenção com o tema “Re-existência: a re-invenção da existência e resistência de modos de arte e de vida”. Entre os dias 27 e 29 de dezembro de 2013 recebemos mais de 60 artistas de diversas linguagens que tiveram suas propostas selecionadas através de uma chamada pública que recebeu cerca de 280 inscrições de diversos estados do país. Nesses dia o festival espalhou arte pelas ruas de Rio de Contas além do Fórum na época (antiga Casa de Câmara e Cadeia), o Museu Zofir Brasil, a Casa Paroquial, a sede do IPHAN, as calçadas, as praças, a feira.
No blog do festival (link na bio) é possível encontrar o registro fotos e vídeos de toda a programação que contou com: 7 ações urbanas, 7 exposições, 8 apresentações musicais, 3 oficinas e exibição de 7 filmes de cinema,
Agradecemos imensamente a todes que fizeram parte desse sonho, artistes, curadores, equipe, parceires, apoiadores além da ONG Oásis e do Ponto de Cultura Ciranda de Bonecos, co-realizadores desde o início.
Artistes e coletives:
Ações Urbanas: Andréa Bardawil, Sâmia Bittencourt, Bilica Léo; Gãos de Luz e Griô; Infinitos Monos (Javier Cruz San Martín, Melissa Mardones Shand, Pedro Dell’ Orto); Ateliê Flora Violeta; Miguel Bartilloti; Flor Bartilloti; Dália; Pietro; Eduardo Silva; Mártins Neto; Thaís Muniz, Shai Andrade;
Exposições: Tarcísio Almeida; Infinitos Monos; Jean Pierre Pierote; Lindenberg Trindade; Joel Ribeiro, Marcondes Ribeiro, Humberto Cotrim, Pedro Souza
Música: Tuzé de Abreu, Mateus Dantas, Greice Carvalho; Quatro e Vinte; Jerônimo Sodré; Caio Castelo; Casa Amálgama; Águas em Marte; Bruno Bass Effects; Terno de Reis do Barro Branco;
Cinema: Parceria com o Panorama Coisa de Cinema e a 8a Mostra de Cinema e Direitos Humanos – Laboratório Kumã
Oficinas: Alexandre Veras; Isaac Pipano; Carolina Holanda
Rodas de Conversa: Nádia Akawã Tupinambá, Cacique Ramon, Aline Portugal
Curadoria: Edu Rocha; Fred Benevides; Uirá dos Reis;
Apoio Cultura TVE BAhia, Educadora FM, Rádio Portal FM, Nova Rio de Contas FM
Apoio Institucional: IPHAN, Prefeitura Municipal Rio de Contas, Sociedade Joseleitos de Cristo
Apoio Logístico: Pousada Rio de Contas, Fazenda Vaccaro, San Filipo, Raposo Chalé, Refúgio da Chapada, Pousada Pérola do Rio, Hotel Maia, IME, Sítio Sá Fulô, Restaurante Portela, Supermercado Pagão, Sede Zero, ISMATEC, , Maxxnet, Gráfica Livramento, Restaurante Aconchego, ProboCOC, Consol, Papelaria São Judas Tadeu, Camping Sá Zabé, Hipermais.
O Espaço Imaginário de Rio de Contas (BA) é lugar de imaginar mas também de manifestar. Gerar arte, criação, encontros, afetos. Em 10 anos o Imaginário foi um espaço de formação, apresentação, exposição, debates, convivência e das mais diversas descobertas coletivas. Com o olhar atento para a cultura local aprendemos com os de cá e geramos diálogos e conexões com modos de vida de tantos outros cantos do mundo.
Produzimos mais que projetos culturais, sociais, ambientais mas sim experiências, trocas e encontros que retornam a memória a partir de hoje. Em 4 de junho de 2011 abrimos as portas do Espaço em Rio de Contas e aqui nos encontramos com a diversidade, com a ancestralidade, com a fruição, com a beleza, com a natureza e com nós mesmes.
Desde o início da pandemia em 2020 fechamos as portas para receber o público por questões de segurança e cuidado conosco e com todes, mas seguimos produzindo arte de forma consciente e saudável em toda a sua potência. Que mesmo em tempos difíceis sejamos capazes de seguir nos entrelaçando nas redes sem medo de nos transformar e nos adaptar as intempéries. Gratidão imensa à todes es artistas que se achegaram e ao público que se abriu a tantas experiências !
Fruto da parceria com a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), por meio da Diretoria de Audiovisual (Dimas), a TVE exibe em sua programação os filmes selecionados no Prêmio de Exibição Audiovisual 2020 (Programa Aldir Blanc Bahia). O Curta-metragem “Caminhada Tupinambá em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe”, realizado pelo Espaço Imaginário (Rio de Contas) e pela Aldeia Tukum (Olivença, Ilhéus), é um dos 5 filmes selecionados na programação de abril da TVE e será exibido no próximo sábado, dia 24 de abril, às 22 h. O curta-metragem de documentário “Caminhada Tupinambá em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe” foi filmado durante a caminhada de 2017 e finalizado em 2020, ano em que a caminhada marcou 20 anos de luta por direitos, cultura e memória Tupinambá.
O filme ‘’Caminhada Tupinambá em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe’’ é um convite para conhecer a resistência do povo Tupinambá de Olivença no sul da Bahia. O primeiro povo indígena de contato com o homem branco vem lutando há 521 anos por seus direitos originários e a caminhada é um momento de visibilização dessa trajetória, de união e reafirmação da cultura indígena local.
A Caminhada parte da Igreja de Nossa Senhora da Escada em Ilhéus (local que remete ao Aldeamento de 1691, onde os jesuítas organizavam e controlavam os antigos moradores indígenas) e segue até a praia do Cururupe, cenário da sangrenta ‘’Batalha dos Nadadores’’, em 1559. A intenção é honrar os ancestrais que ali morreram por ordem de Mem de Sá, e cujos corpos foram estendidos ao longo de 6km da praia do Cururupe como tentativa de dizimar o povo Tupinambá ainda no Brasil-colônia. Uma história recontada pelas lideranças indígenas ao final da caminhada, na foz do Rio Cururupe onde anualmente, no último domingo de setembro se finaliza o ato que é ao mesmo tempo um gesto político e espiritual.
Hoje, a luta principal é pela demarcação de 47.376 hectares de Território Indígena entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, para garantir o direito à terra e à preservação dos recursos naturais dos quais dependem a sobrevivência econômica e sócio-cultural de cerca de 8.000 pessoas. O processo de demarcação avança lentamente desde 2008, caracterizado por situações de violentos conflitos. Mesmo não existindo mais barreiras legais que impeçam a demarcação, ela continua sendo protelada.
A exibição do curta “Caminhada Tupinambá em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe” tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal
Equipe Técnica: Narração: Nádia Akawã Tupinambá Direção, Câmera e Edição: Gláucia Soares Direção, Roteiro, Som, Edição e Edição de Som: Maurizio Morelli Produção: Cacique Ramon Ytajibá Tupinambá e Nádia Akawã Tupinambá Realização: Aldeia Tukum e Espaço Imaginário
O Espaço Imaginário recebe na sexta, dia 01/11, as 19h a sessão de cinema do Panorama Itinerante do festival Panorama Internacional Coisa de Cinema que acontece em Salvador e Cachoeira de 30/10 a 06/11. Aqui em Rio de Contas a exibição dos filmes é voltada para crianças a partir de 7 anos de idade. São 5 curtas metragens brasileiros, que tratam de questões cotidianas vivenciadas por crianças dessa faixa etária. A sessão é gratuita e aberta também para os adultos.
Vivi Lobo e o Quarto Mágico (13min): Vivi Lobo é zombada pelos colegas da escola por conta do seu nome. Mas quando ela descobre uma porta mágica em seu quarto, começa dentro dela um processo de transformação que a fará vê-lo de uma forma diferente.
Lily’s Hair (15min): Lily é uma garota negra que não gosta de seus cabelos. Com a ajuda de Caio, seu amigo cadeirante, tenta deixá-los do jeito que sempre sonhou.
O Malabarista (11min): Documentário em animação sobre o cotidiano dos malabaristas de rua, que colorem a rotina monótona das grandes cidades.
Uma História de Cores (15min): É apresentação de final de ano na escola. Escondida da mãe, Vitória decide alisar o cabelo.
Apenas o que Você Precisa Saber Sobre Mim (15min): Os adolescentes Laura e Fábio se conhecem em uma pista de skate e a amizade logo se transforma em algo além. Mas um dia Laura desaparece sem dizer nada.
Sessão Curtas – Panorama Itinerante Sexta, 01/11, 19h Espaço Imaginário R. Dr. Basílio Rocha, 260, Centro, Rio de Contas, BA Grátis Informações: 77 98102-8999
O Curso de Cultivo Artesanal de Cogumelos Shimeji aconteceu nos dias 21 e 22 de junho no Espaço Imaginário em Rio de Contas comapoio do Núcleo de Permacultura de Rio de Contas em ritmo de São João. Foram 15 participantes de Rio de Contas, Piatã, Brumado, Caetité, Cascavel e Salvador. Os alunos conheceram e vivenciaram alguns processos de inoculação semeadura e preparação para incubação do shimeji (Pleurotus ostreatus e P. pulmonarius). O grupo teve acesso ao universo dos cogumelos que não fazem parte nem do reino vegetal nem do animal. Eles são constituintes de um reino a parte, o reino funghi de grande importância para a ciclagem de nutrientes e as inter-relações no espaço natural.
A cozinha, a sala do adobão e o quintal do Imaginário viraram mini-laboratórios de preparação de “sementes”, e semeadura de substrato para a frutificação dos cogumelos. Foram abordadas ainda as condições necessárias para o cultivo em cada uma das suas fases e apresentados vídeos que ampliaram o olhar e as possibilidades de produção de cogumelos shimeji para consumo próprio ou para uma futura comercialização. Alguns participantes, além de iniciarem o cultivo se interessaram também pela pesquisa e processo de preparo das “sementes”.
O curso finalizou com uma partilha dos formatos cultivo que cada aluno começou a planejar para iniciar uma produção artesanal em casa. O grupo segue conectado com os facilitadores: Nara Lina Oliveira e João Paulo Coutinho, que orientam a distância os novos cultivadores de cogumelos.
Quase dois meses depois os cultivadores já colheram e comeram os cogumelos produzidos a partir das sementes e substratos preparados no curso. Altemir Cangussu de Oliveira, Técnico em Agropecuária, pequeno agricultor e consultor de irrigação está animado com os testes que tem feito após passar pelo curso “Tenho aqui na propriedade capim elefante, grama do tipo Tífton e bananeira para o substrato além de espaço para construir as salas de produção. Creio que será uma excelente fonte de renda na propriedade além de ser mais um produtor que irá proporcionar alimento de qualidade para o consumidor”. O curso foi organizado por Nara Lina Oliveira que é educadora e pesquisadora. Doutora em Ecologia e Conservação da Biodiversidade ela vem explorando formas caseiras e artesanais de cultivar cogumelos em parceria com o laboratório de Biocontrole da CEPLAC. Os cursos de produção artesanal de cogumelos continuam acontecendo em outros municípios baianos e os facilitadores permanecem conectando os novos cultivadores numa rede de trocas que está estimulando a produção em todo o estado.
Na última quinta-feira, dia 11 de abril o Espaço Imaginário recebeu Thaia Perez e Marcello Perez com o trabalho “Travessias”. Quando perguntamos o que ela precisava em termos de luz ou cenário ela nos disse: Uma poltrona pra mim e uma cadeira e um banquinho pro Marcello. E só. O resto é o corpo e a voz imensas de Thaia que num formato de contação de histórias narra em primeira pessoa as experiências e aprendizados de Elizabeth Klüber-Ross, psiquiatra suíça que pesquisou ao longo da vida o morrer e a morte em pacientes terminais. A escuta atenta e a sensibilidade profunda de Elisabeth foram a matéria para a construção do espetáculo. O violão de Marcello Perez dialoga de forma orgânica e especial com a interpretação de Thaia. Agradecemos a todos que vivenciaram essa noite conosco e ao Colégio Estadual Carlos Souto pela presença. Agradecemos profundamente a Thaia e Marcello pelo presente: a oportunidade de receber esse trabalho em Rio de Contas
A terceira edição da FESTA PRETA aconteceu no dia 8 de dezembro de 2018 no Espaço Imaginário em Rio de Contas. Durante toda a noite vários artistas da cidade se apresentaram de forma colaborativa com muita música, dança e poesia. Apesar da chuva e do frio dezenas de pessoas se reuniram no Imaginário para assistir os artistas locais e visitantes convidados para homenagear a cultura negra que é parte importante da formação de nossa cidade.
A noite começou com uma apresentação dos tambores de Hebert Dantas que falou um pouco sobre a sua produção artesanal de tambores de celulose. Logo depois Herbert tocou os três tambores que são também veganos por não conterem nenhum produto de origem animal.
Elaine Novais que começou a cantar ainda na adolescência é integrante do Movimento Negro de Rio de Contas e cantou acompanhada de Nido Aguiar e Júnior Nunes um repertório de samba reggae, axé antigo e MPB que colocou todo mundo pra dançar. Elaine cantou ainda com Samuel Clack a música “Pra quebrar o silêncio” composta por Samuel que teve o acompanhamento de Júnior Nunes na percussão e Yuri Barroso Caiado Fraga, Nido Aguiar e Júnior Nunes no berimbau e pandeiro.
O grupo de dança “Sou Nagô” apresentou a coreografia Negro Zumbi criada em 2018 com a participação Taislene Bacelar, Wesley Lucas, Railane Raphaela, Jenyfer Eduarda, Anny Caroliny e Matheus Luz.
Durante toda a noite o barista Lucas Castro que há mais de 4 anos vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa sobre extração de cafés especiais ofereceu gratuitamente uma degustação de cafés intitulada PRETINHO BÁSICO com cafés de vários estados do país.
Maria Lins leu o poema “Vozes-mulheres” da escritora mineira negra Conceição Evaristo, de 1990, inspirada na vida de lavadeira de sua mãe durante a sua infância.
Nayabingi é professora de dança e dança-terapeuta e apresentou uma improvisação em dança com ritmos africanos. Nayabingi que já morou em diversas cidades e países, hoje dança com as árvores, com os pássaros e com a vida em Mucugê onde mora.
Em Rio de Contas contamos com um forte movimento de jovens poetas que costumam apresentar poesias próprias ou de outras autoras. Denise de Oyá, Stephany Rikeumi, Karla Luiza e Mateus surpreenderam com textos que falam de liberdade, feminismo, racismo, igualdade com interpretações que prenderam a atenção da platéia durante todo o sarau.
O grupo DE CASA PRA RUA se apresentou durante a FESTA PRETA com um repertório voltado as questões que raciais com ritmo e suingue entoados pela voz suave de Júlia Fagundes que passeou entre a MPB e o regaae. A banda é composta por João Gabriel no violão, Helder Jr. na guitarra, Kleyson Cabral na percussão e Julia Fagundes na voz. E teve a participação especial de Jr. Nunes na percussão.
No final da noite da terceira edição da FESTA PRETA uma roda de tambores espontânea bateu forte dentro o sentimento de união e de honra a cultura negra e a mãe África que pulsa dentro de nós.
Agradecemos aos artistas que se disponibilizaram a participar da FESTA PRETA na intenção de honrar a cultura negra que tanto nos constitui !!! Seguimos em resistência pelo reconhecimento dos direitos das minorias, dos quilombolas e da comunidade negra em Rio de Contas e em todo o país.
No dia 2/12 recemos com muita felicidade a banda Dom Pescoço, de São José dos Campos, na sua última etapa do tour “Nordeste Tropsicodélico”, no Espaço Imaginário de Rio de Contas. A banda apresentou o seu repertório “tropsicodélico” ( que é uma miscelânea rítmica e sonora com inspirações muito plurais e uma veia de brasilidade muito grande) no formato de power trio, com Luiz Felipe Passarinho (bateria e voz), Gabriel Sielawa (guitarra, cavaquinho e voz) e Dom de Oliveira (baixo e voz). A apresentação foi muito animada, acompanhada com emoção e carinho pelo público. Agradecemos e parabenizamos a banda Dom Pescoço pela qualidade e pela criatividade do seu trabalho musical.
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